JN: Dishonored foi essa mistura de furtividade com magia e tiro em primeira pessoa. O que podemos esperar para a sequência?
Pete: Dishonored 2 é o esforço para pegar tudo que gostamos e achamos bom em Dishonored, fazer mais disso e trazer um monte de coisas novas para essa mistura.
Com novos lugares, as pessoas já entendem o mundo de Dishonored agora. A escolha do jogador ainda é muito importante. Mas agora temos uma nova protagonista, você pode jogar com o Corvo do primeiro jogo, ou como Emily Kaldwin, a Imperatriz, agora alguns anos após os eventos de Dishonored. Ela seguiu os passos de Corvo, e agora se tornou uma assassina. Ela tem seus próprios poderes, então cada um tem um conjunto de poderes e habilidades. Se você jogar com Corvo poderá fazer certas coisas, se jogar com Emily poderá fazer outras, então oferece ao jogador variedade e gostamos de ter uma mulher protagonista e sua relação com Corvo deixa isso mais legal.
Novos locais, novos inimigos, novas coisas que estamos fazendo como quests com ambientes dinâmicos, como você viu no trailer que lançamos. Uma casa mecânica com paredes, chão e teto que se movem. Estamos fazendo coisas legais com o ambiente, será novo mas ao mesmo tempo familiar para quem já jogou, e a melhor versão possível pra quem nunca jogou, com tudo que aprendemos no primeiro, trazendo para a sequência.
JN: E quanto aos poderes, tivemos uma grande variedade no primeiro. Poderemos ter novos?
Pete: Claro, teremos vários. Por exemplo o "Blink", ficou muito popular com Corvo, que é a habilidade de se teletransportar. Emily não terá "Blink", ela terá "Reach". Ela pode usar para agarrar inimigos e trazer para perto. Ela pode usar para atravessar entre um lugar e outro. É uma versão alternativa do que Corvo pode fazer. Corvo não consegue usar "Blink" para agarrar inimigos e puxá-los. Isso vai mudar a jogabilidade e a perspectiva de cada um.
E como já disse, novas ameaças, novos inimigos, novos ambientes. Terá muita coisa, estamos ansiosos para falar mais do jogo este ano.